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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Médico de Michael Jackson evita prisão em caso de pensão


LAS VEGAS - O médico investigado pela morte de Michael Jackson conseguiu um acordo em um caso de pensão, o que evitará que ele vá para a prisão. Os promotores buscavam uma ordem de prisão para Conrad Murray por não se apresentar em audiências anteriores no caso. Ele era acusado de dever mais de US$ 15 mil a uma mulher e seu filho de 11 anos.

Com Murray na corte na segunda-feira, seu advogado, Christopher Aaron, pagou US$ 700 e prometeu pagar mais US$ 303 para a mulher como parte de um acordo aprovado pelo juiz do tribunal do distrito do condado de Clark, Gerald Hardcastle.

A mulher, Nenita Malibiran, apresentou uma carta ao tribunal dizendo que estava disposta a renunciar aos US$ 15.500 que Murray lhe devia se este começasse a lhe pagar US$ 1.003 ao mês.

o acordo surpreendeu o juiz Hardcastlhe, que interrogou brevemente Murray se Malibiran tinha sido coagida para o que chamou de um ato bastante magnânimo.

Murray disse que não. O promotor Gerard Costantian disse que falou com a mulher e estava convencido de que a decisão dela foi voluntária.

Aaron disse que Murray não tem podido pagar a pensão porque teve que fechar seu consultório após a morte de Jackson em 25 de junho. O advogado disse que Murray estava desempregado e que o dinheiro do pagamento de segunda-feira veio de doadores não identficados.

Murray disse a investigadores que horas antes da morte do cantor tinha aplicado o anestésico propofol para ajudá-lo a dormir junto com outros sedativos. O médico não foi acusado de ter cometido um crime, mas é o centro da investigação da polícia de Los Angeles. Seu advogado neste caso, Edward Chernoff, assistiu à audiência de segunda-feira em Las Vegas, mas não participou.

- O problema é que, porque é Conrad Murray, o caso atrai atenção excepcional que não merece. Isto não deveria ter sido nada mais do que um assunto de pensão - disse Chernoff.

Miranda Sevcik, portavoz de Murray, disse que ele argumenta que não receitou nem administrou nada em Jackson que lhe causasse a morte. Janet Jackson responsabilizou Murray pela morte do irmão. Em entrevista à rede ABC News, que será transmitida na quarta-feira, disse que Murray não deveria ter mais autorização para exercer a medicina.

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