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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Cozinheira revela como foram os últimos momentos de Michael

Às vésperas do enterro de Michael Jackson, nossos repórteres entrevistam uma testemunha ocular da história: a cozinheira do rei do pop conta o que aconteceu naquela manhã do dia 25 de junho.



O silêncio no segundo andar da mansão em Beverly Hills durou muito mais do que o normal naquela quinta-feira.
"Normalmente o doutor Murray deveria descer por volta de 9h e buscar o café da manhã do senhor Michael Jackson. Mas ele não veio", lembra a ex-cozinheira de Michael Jackson, Kai Chase

Ouvimos o testemunho da cozinheira Kai Chase com exclusividade, na última quinta-feira, no apartamento de um amigo dela em Los Angeles. Kai trabalhava na mansão de Michael Jackson desde março. Conta que o vazio daquele 25 de junho só foi quebrado no momento em que o médico Conrad Murray começou a gritar.

A partir do relato da cozinheira, usando fotografias publicadas pela revista National Enquirer, reconstituímos a planta casa onde Michael Jackson passou as últimas horas de sua vida.

No andar de cima, ficavam o gabinete - com um armário cheio de remédios - e o quarto do cardiologista. Mas a cama do médico não foi desfeita. Conrad Murray passou a madrugada ao lado de Michael, no quarto do artista, que também ficava no segundo andar.

A foto tirada pela polícia mostra a cama desarrumada, horas depois da morte. Aparece ali também uma camisa aparentemente ensanguentada, que por enquanto, não foi citada nas investigações.

Segundo a cozinheira, já passava de 12h quando o médico correu até escada que levava à cozinha e desceu apenas alguns degraus.

"Ele chegou gritando 'Corra! Vá buscar o Prince, chame a segurança. Corra!' E foi o que eu fiz, eu larguei minhas facas, larguei tudo o que eu estava fazendo, corri até a sala de estar e chamei Prince", conta a ex-cozinheira de Michael Jackson Kai Chase.

Prince estava com a irmã Paris e o irmão mais novo, Michael Prince II, na sala de estar que fica no andar térreo da casa. No mesmo andar, logo ao lado, a cozinha, ornamentada com uma curiosa escultura tatuada.

Kai Chase tinha ordens para nunca subir ao segundo andar e foi por uma fresta da porta que ela presenciou o momento em que Conrad Murray revelou ao filho mais velho de Michael Jackson que algo muito grave estava acontecendo.

"Depois disso, eu vi os paramédicos chegando como um raio, muito apressados. Vi também os seguranças saltando os degraus da escada, quer dizer, pulando mesmo, voando lá para cima", descreve a cozinheira.

A última imagem vista pela cozinheira foi a de uma maca, aos pés da escada principal, esperando pelo corpo de Michael Jackson. Foi quando, segundo ela, o desespero tomou conta de todos.

"Paris começou a gritar: 'Papai, papai'. E começamos todos a chorar. Então nos juntamos, sem saber o que acontecia lá em cima. Fizemos um círculo e começamos a rezar em voz alta. 'Deus, por favor não deixe que nada aconteça com Michael Jackson'. Pensei que ele tivesse escorregado no banheiro, sei lá, qualquer coisa, mas jamais pensaria em morte", diz ex-a cozinheira de Michael Jackson Kai Chase.

Por volta de 13h30, quando a ambulância saiu às pressas pelo portão, todos os funcionários foram obrigados a deixar a casa. Foi por ordem dos seguranças. Até agora ninguém sabe explicar direito o porquê de tanta pressa para esvaziar a mansão. Hoje, mais de dois meses depois, os depoimentos da cozinheira e das outras testemunhas que estavam lá dentro se tornaram peças importantes para desvendar o mistério que ainda cerca a morte de Michael Jackson.

A cozinheira percebeu que Michael Jackson estava fraco nos últimos dias. Mas achou que era só cansaço pela maratona de ensaios. Ela conta que, por várias vezes, viu o doutor Conrad Murray subir e descer as escadas carregando balões de oxigênio. E que a presença do cardiologista tinha se tornado ainda mais frequente nas últimas semanas.

"Mais tarde, quando eu ouvi no rádio que Michael Jackson tinha morrido pensei que fosse mentira. Não podia acreditar. Eu estava lá. Fiquei completamente destruída, não respirava direito e até hoje choro todos os dias", conta a Kai Chase.

Réplicas em tamanho real das esculturas de Michelangelo ornamentam os jardins do Cemitério Forest Lawn. É talvez o mais bonito e luxuoso da região de Hollywood. Apesar de ter um nome parecido, não é o mesmo que a família Jackson usou para fazer a cerimônia do dia 7 de julho, quando, por 40 minutos, alguns parentes e amigos puderam ver o caixão.

O lugar escolhido para guardar o corpo embalsamado de Michael Jackson fica a 9 quilômetros de Hollywood, na cidade de Glendale, ao norte de Los Angeles.

Vai ser no grande mausoléu do cemitério de Glendale , com uma cerimônia reservada para a família e poucos amigos onde o corpo de Michael Jackson vai finalmente descansar em paz. A família Jackson levou mais de dois meses para tomar essa decisão porque procurava um lugar seguro. A parte do mausoléu é vigiada por câmeras fechada e trancada a sete chaves. Só entra quem tiver autorização expressa da família.


Se os planos da família não mudarem mais uma vez, se todos os interesses envolvidos nessa despedida permitirem, o corpo de Michael Jackson será enterrado nesta quinta-feira (3).

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