O julgamento juntou fãs e jornalistas à porta do tribunal
Quase oito meses após a morte de Michael Jackson, o médico do cantor, Conrad Murray, foi formalmente acusado de homicídio involuntário.Segundo a acusação, o médico é culpado de ter administrado no cantor um potente anestésico que lhe terá causado a morte.
A investigação concluiu que Jackson era dependente de anestésicos, como o propofol, normalmente usado em cirurgia, para conseguir dormir bem. Chamava-lhe mesmo o seu “leite”. Mas que a dose que lhe foi administrada no dia em que morreu era muito superior ao normal.
Conrad Murray, cardiologista, com consultório em Houston e em Las Vegas, confessou que tinha administrado o propofol ao cantor minutos antes deste ter ficado inconsciente no dia 25 de Junho de 2009. Jackson acabou por morrer. Segundo a investigação o cantor morreu de uma intoxicação aguda com propofol combinado com outros sedativos.
Murray sempre invocou a sua inocência, garantindo que não tinha administrado nada a Jackson que pudesse ter provocado a sua morte. Agora pode incorrer numa pena máxima de quatro anos de prisão efectiva.
Recebido com fachas com inscrições “justiça para Michael Jackson” e por uma multidão de fãs e jornalistas, a audiência de Murray no tribunal hoje foi também acompanhada pela família do cantor
Nenhum comentário:
Postar um comentário